Enfeitando a casa para o Natal - arranjos e bolas

Os enfeites para a árvore ou para os arranjos de Natal são inúmeros e infinitamente lindos e criativos.

Ou simplesmente um singelo arranjo de mesa

... Uma guirlanda estilosa com vela e flores...

...ou  de forma tradicional , simples mas encantadora!!

Olha a criatividade: Conchas transformadas em lindos castiçais!

 

***Que seja Natal em nosso coração durante todo o ano!***

Enfeitando a casa para o Natal - Árvores

Quando se fala em enfeitar a casa para o Natal a primeira coisa que se pensa é a Árvore.

Hoje, com uma infinidade de tipos, cores, materiais, tradicional ou não, deixa cada um livre para escolher e produzir a sua Árvore de Natal, dando asas a imaginação.

Eu, por exemplo, resolvi no fim de 2010 doar a minha antiga árvore, e esse ano, apesar de gostar do "tradicional de Natal",  customizei a minha e os que viram, aprovaram.

Algumas idéias para aqueles que querem fugir do tradicional:

Customizando...

Com botões

Ou...


modernizando

Com bonecas

 As belas árvores tradicionais terão sempre o seu lugar.



Que seja Natal em nosso coração durante todo o ano!

ESPERANDO O NATAL -calendários

Algumas idéias de calendários para as sinhás habilidosas esperarem o Natal com muito estilo:

QUE TAL? ENVIEM SUGESTÕES DE POSTAGENS!

DIA DE AÇÕES DE GRAÇA

O  Thanksgiving day é uma data  tão ou mais importante que o Natal nos EUA,  com a sua  comemoração  na  última quinta feira do mês de novembro. Um feriado, onde nada funciona para  que as famílias se reunam em suas casas a fim de ceiarem juntas e agradecerem as vitórias recebidas no ano, com comidas típicas de acordo com os costumes antigos.

Sua origem encontra-se nas festas da Colheita que eram tradicionais em várias partes do mundo desde a idade antiga com seus costumes e celebrações, no reconhecimento de que as bênçãos da natureza são dádivas de Deus onde a fartura era simbolizada por uma cesta repleta de alimentos. 

Lembramos ainda, a festa dos Tabernáculos judaica, novamente, exemplificando  a comemoração das boas colheitas, lembrando a saída do povo judeu do Egito e sua peregrinação pelo deserto de Sinai até a chegada a Terra Prometida com a fartura de frutos da terra e a gratidão de todos.

Apesar de saber que todo o dia é dia de agradecermos a Deus por tudo que tem feito em nossa vida,  gostaria que que este dia fosse mais conhecido pelo nosso povo e separado,  para celebrarmos e nos apresentarmos diante do Pai em agradecimento pelas tantas bênçãos recebidas no ano e  do seu cuidado por nós, em todo o tempo.

E, como o agradecer está bem próximo do dar, penso que também pode ser mais uma oportunidade de  exercitarmos a nossa solidariedade ao escolhermos alguém, ou uma família, para dividirmos um pouco daquilo que nos foi dado graciosamente por Deus, sendo sensíveis a cada  necessidade apresentada e agindo também com generosidade.

                                 Agora, postarei algumas receitas típicas da data, e que não podem faltar em suas mesas, apesar de soar um pouco estranho para o nosso paladar.

Peru do " thanksgiving day"

- 2 cebolas

- 2 colheres (sopa) bem cheias de alho
- 1 limão descascado e cortado em cubos
- 1 xícara de aipo
- 1 xícara de cenoura

- 1 colher (sopa) de sal refinado (aproximadamente,depende do tamanho da ave)

- 1 colher (sopa) de alecrim
- folhas de louro picadas (mais ou menos duas)
- 1 litro de vinho branco
- 1/2 copo de água
- um pouco de azeite (à gosto)



Bata tudo no processador. Regue o peru com a mistura. Cubra com papel alumínio e deixe na geladeira de um dia para o outro. Coloque o delicioso recheio dentro dele e asse durante 3 horas a 150ºC. Depois, tire o papel alumínio e grelhe por mais 1 hora. Sirva com cranberry sauce.

Cranberry Sauce: (molho para regar depois de pronto)

- 100 g de cranberry (ou cereja)
- 1/2 litro de suco de laranja
- 4 colheres (sopa) de açúcar

Leve os ingredientes ao fogo por meia hora ou 40 minutos para engrossar. Bata no liquidificador e coe.

Finalmente, enfeite a sua ave com raminhos de alecrim, frutas secas e cerejas ou outra fruta de sua preferência, regando com o molho, se desejar.

 

STUFFING (pode ser usado como recheio para o Peru ou como acompanhamento)

"O stuffing (do inglês ‘to stuff’, que significa ‘rechear’), é uma mistura de ingredientes variados usada para rechear aves, carnes e peixes, muito utilizado na época das festas de fim de ano. Além de dar sabor e ajudar a manter a umidade das carnes durante o cozimento, o stuffing, também conhecido como dressing, absorve os sucos das carnes, pegando emprestado o sabor destas.

No Brasil, a farofa é comumente usada como stuffing, tanto para aves quanto para peixes e carnes.

Ingredientes :

6 xíc. (chá) de croutons de pão branco sem casca, secos no forno, mas não torrados (de preferência, não usar pão Pullman)

200 g de manteiga sem sal

4 cebolas grandes picadas

1 col. (sopa) de tomilho fresco, sem os galhos

4 talos de aipo (salsão) sem as fibras, fatiados

2 xíc. (chá) de castanhas portuguesas cozidas, descascadas e picadas

1/2 xic. de amêndoas fatiadas

½ xíc. (chá) de salsinha picada

1 xíc. (chá) de caldo de frango

sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Preparo:

Numa panela grande, refogar as cebolas na manteiga até que dourem. Acrescente o aipo picadinho, refogando até que fique macio, colocando, entáo os  croutons, o tomilho e as castanhas.

Prove o sal e tempere com pimenta, se desejar.

Abaixe o fogo e deixe por alguns minutos, mexendo de vez em quando para não pegar na panela a fim de que o aipo fique bem macio.

Se começar a pegar no fundo da panela, pingue um pouco de caldo de frango ou, ficando muito seco, derreta separadamente 50 g de manteiga e regue a mistura.

Junte a salsinha e sirva.

A sobremesa que não pode faltar em suas mesas, para delírio dos comensais,  é a  "Pumpkin Pie"  que é simplesmente uma torta de abóbora, doce, é claro, que talvez a maioria daqui vai "torcer o nariz", mas que garantem ser muito saborosa.

Vou postar uma receita mais "abrasileirada" que acho que vai agradar, sim...

Deixe o preconceito de lado e experimente. Quem sabe vc também não será fisgado pelo novo sabor???  

Pumpkin Pie


Primeiro, junte um pacote de biscoito maizena ou similar triturado com 2 colheres de sopa de manteiga derretida, misturando  bem;
Coloque a farofa em uma forma de fundo removível, sem untar, apertando em toda a sua volta.


Agora, faça o recheio, batendo no liquidificador:


1 lata de leite condensado
400 gr de abóbora moranga cozida e espremida
3 gemas
1/2 colher de chá de noz moscada ralada ou em pó
1/4 de colher de chá de cravo moído
1 colher de sobremesa de canela em pó

1colher de chá de baunilha

uma pitadinha de sal


Colocar por cima da massa(que não precisa ser pré assada) e levar ao forno médio/alto por 40 minutos.
Leve a geladeira e depois cubra com uma cobertura de chocolate de sua preferência (pode ser aquela do Bolo de cenoura), ou simplesmente Chantilly.

Cobertura de chocolate simples:

Ferver 1/2 x de água com 1 xícara de açúcar. Adicione 1 tablete de choco meio amargo, mexendo até derreter; Junte uma colherinha de manteiga(só para dar brilho) e mexa bem. Coloque ainda quente sobre a torta.

SAUDADE DE ANTIGAMENTE...

Recebi esse texto no meu email e achei tão interesssante que estou compartilhando com aqueles que ainda se  emocionam com amizades sinceras, solidariedade, afeto e acolhimento.


SAUDADE…

José Antônio Oliveira de Resende

(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei)

"Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo.

 E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre… Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:

– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.

 Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa..

 A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!… – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite….

Que saudade do compadre e da comadre!"

Banana real

Esse é um  doce de banana com mais  "glamour" , digamos assim. Gelado e muito gostoso também.

1) Fazer um creme com  1 lata de leite condensado,  2 medidas da lata de leite,  1 colher de sobremesa de maizena,  3 gemas e  gotas de baunilha.

Juntar todos os ingredientes e levar ao fogo mexendo até dar o ponto de mingau.

Colocar em um pirex e aguardar;

2)Fazer um doce de banana,  caramelizando  1 1/2 xícara de açúcar, e quando estiver douradinho, juntar pouco mais que meia xícara de água quente com uma pitadinha de canela(se desejar).

Acrescente, então 6 bananas d'água (nanicas), cortadas em rodelinhas não muito finas e deixe apertar um pouco o "ponto", ou seja, as bananas ficam mais douradinhas e o caramelo encorpado, colocando sobre o creme ;

3) Fazer um suspiro com as claras batidas em neve e uma pitadinha de sal. Assim que ficarem bem firmes juntar  +/- 5colheres de sopa de açúcar até dar o ponto de suspiro, cobrindo então o doce e levando ao forno baixo, para dourar(mais ou menos dez minutinhos).

Relíquias

Vocês sabem o que é cadeira de arruar?? 
Recebi um carinhoso recado da mais nova amiga, Lucia, que dentre outras coisas falou que não era Sinhá, mais gostava de ficar sentada em sua cadeirinha de arruar...
Achei o máximo!!  Pois, cadeira de arruar eram aquelas cadeiras que pareciam  carruagens e que eram levadas de um lado para outro, muito usadas por mulheres da elite do século XiX.

Visitei também o seu blog (cadeiradearruar.blogspot.com) e percebi que também adora as histórias do passado, heranças de família, recordações.


E falando em recordações, ela expôs uma compoteira de sua avózinha,  que,  na hora, lembrei da minha compoteira que pertenceu a minha trisavó "Mãe Chiquinha", dada pela  minha avó Edla, querida, que hoje conta com 103 anos e ainda me alimenta com relatos tão emocionantes de sua história e vida. 

Daí, não demorou muito para a minha relíquia gritar da cristaleira:  
 - Olha eu aqui!!! Você não lembra do cheirinho de doce de banana que se espalhava na sala e que não esperava esfriar?
Apesar dos avisos de vovó: - Cuidado, quente vai dar dor de barriga !


Eis a minha compoteira, que hoje,  em lugar do doce de banana  está cheia das doces lembranças que inundam o meu coração.

Obrigada pela visita

bjs

CELEBRANDO A VIDA

Como sabem, adoro festas!  Se não fosse o corre-corre diário toda semana arranjaria um motivo para festejar, E olha que não seria difícil... Tantas coisas boas acontecendo conosco, tantas bênçãos para agradecer e ainda por cima os muitos amigos com suas datas especiais.

Esse bonequinho, foi feito por um amigo de trabalho após algumas dicas que dei sobre o Helio (meu marido) e os nossos Bartô e Colau nos seus passeios matinais, para enfeitar uma festa surpresa hilária que fiz em seu niver.
Coloquei em cima do bolo e ficou um "arraso"!! Enfeitei a casa em preto e branco, com bolas no teto etc e tal... Depois, só convidar a galera.  
O mais importante:  Ele ADOROU! 
E quem não fica feliz?  Muito bom se sentir amado e rodeado de pessoas que nos querem bem, não?

No lustre, pendurei algumas das tantas qualidades que vejo nele e que compartilharia com os nossos amigos...

  

Estrelinhas comprometedoras...

- As estrelas falam de mim...!!!!

Seu singelo e delicioso bolinho

Novamente, em setembro, tentei fazer mais uma surpresinha para a minha prima, Semi,  que na verdade deixou de ser surpresa nos últimos minutos do segundo tempo,  dado a algumas fragilidades estratégicas em sua casa, o que não invalidou a intenção, pelos mimos que a aguardava...



Fiz uma árvore com fotos de vários momentos de sua vida. De criança, adolescente, na sua profissão, etc etc...

Tudo em marrom e azul. O bolinho não poderia ser diferente... 

Claro, que não poderia faltar a lembrancinha para os convidados.
Vasinhos de  planta de mentirinha...
Na verdade, dentro de cada um tinha brigadeiro de colher...

 "O tempo é um fio. Nesse fio vão sendo enfiadas as experiências de beleza e de amor que tivemos.

Um por do sol, uma carta, um único olhar da pessoa amada, um filho...

 Houve muitos desses momentos em minha vida. E em cada um deles eu senti: valeu a pena ter vivido a vida inteira só por esse momento" 

 (Rubem Alves)

Obrigada pela visita.

Bjs